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Câncer de mama

Navegue em: Oncologia

Prevalência

Desmistificar o câncer de mama é fundamental para combatê-lo:
nos últimos anos, a taxa de mortalidade do câncer de mama caiu mais de 40%, e o diagnóstico precoce foi essencial para isso.

O câncer de mama é o tipo de tumor mais comum entre as mulheres no mundo, e também no Brasil, não considerados os casos de câncer de pele não melanoma. Corresponde a cerca de 25% do total de novos casos a cada ano em nosso meio. A doença também acomete homens mais raramente, representando apenas 1% do total de casos da doença.

Raro antes dos 35 anos, crescendo progressivamente após esta faixa etária, especialmente após os 50 anos.

Fique atento aos sinais e sintomas

Para te ajudar a identificar os sinais do câncer de mama e saber mais sobre os fatores de risco, formas de tratamento e prevenção, nós preparamos um material exclusivo para você.

VEJA O INFOGRÁFICO

Apresentações do câncer de mama

Câncer de mama: Símbolo laço

Carcinoma in situ: câncer de mama em fase inicial, sem capacidade de desenvolver metástases.

Câncer de mama: Símbolo laço

Carcinoma invasor: câncer de mama mais frequente e com capacidade de desenvolver metástases.

Fatores de Risco

O câncer de mama é causado por alterações genéticas, diretamente relacionadas à biologia celular, que podem ser estimuladas por fatores ambientais tais como: tabagismo, uso de hormônios (TRH – terapia de reposição hormonal por tempo prolongado), obesidade, fumo e alcoolismo. Também é mais frequente nas mulheres que tem início da menstruação em idade muito jovem e menopausa tardia. O uso de anticoncepcionais orais tem sido associado ao aumento da incidência, porém os dados de literatura não são conclusivos. Em 5 a 10% dos casos o tumor decorre de mutações genéticas encontradas em grupos familiares, e é mais frequente em determinados grupos étnicos como, por exemplo, as mulheres brancas, caucasianas, particularmente as judias de origem europeia. Atenção deve ser dada às pacientes com antecedentes familiares importantes de câncer de mama, particularmente quando há casos na família de mulheres acometidas antes dos 35 anos de idade.

Atenção
Tabagismo
Uso de hormônios
Obesidade
Alcoolismo
Genética

Prevenção

Não há como se prevenir o aparecimento do câncer de mama de forma absoluta. Neste sentido, o que se pode fazer é o diagnóstico precoce da doença. Quanto mais cedo for diagnosticado, maiores as chances de sucesso no tratamento. O objetivo dos exames diagnósticos de rotina é encontrá-lo antes mesmo de causar sintomas. O tamanho do tumor e sua agressividade são fatores importantes para definir a conduta médica apropriada. A identificação precoce destes aspectos não somente indica o caminho adequado do tratamento do câncer de mama, bem como influencia decisivamente na cura. É importante salientar que o câncer de mama pode sim ser curado. Para tanto é importante que as pacientes, estejam conscientizadas da necessidade na realização dos exames anuais de rotina.

Por outro lado, e como já dissemos acima, o meio ambiente pode atuar como adjuvante na manifestação genética que pode dar início ao crescimento de uma célula tumoral. Sendo assim, assumir hábitos de vida saudáveis é fundamental para que o organismo como um todo funcione melhor. Algumas medidas podem ser tomadas. Entre elas estão:

  • Controle do peso;
  • Prática de atividade física;
  • Evitar abuso de bebidas alcoólicas;
  • Evitar uso de TRH por tempo prolongado;
  • Evitar o fumo.
Controle de peso
Prática de atividade física
Evitar fumo
Evitar uso de TRH por tempo prolongado
Evitar abuso de bebidas alcoólicas

Sintomas

O sintoma mais comum de câncer de mama é o aparecimento de nódulos, que em geral são indolores, frequentemente duros e irregulares, e menos frequentemente macios e arredondados. Por isso é importante consultar o médico e realizar os exames com regularidade.

Alguns sinais observados pelas pacientes podem ajudar a identificar o câncer de mama, mas que precisam ser avaliados pelo médico:

  • Nódulo na mama;
  • Inchaço em parte da mama semelhante à casca de laranja;
  • Irregularidades ou retrações na pele da mama;
  • Dor ou inversão do mamilo;
  • Vermelhidão e descamação do mamilo, ou na pele da mama;
  • Saída de secreção pelo mamilo, particularmente se for sanguinolenta ou translúcida;
  • Nódulo nas axilas.
Nódulo na mama
Dor ou inversão do mamilo
Inchaço em parte da mama semelhante à casca de laranja
Vermelhidão e descamação do mamilo ou na pele da mama
Irregularidades ou retrações na pele da mama
Saída de secreção pelo mamilo particularmente for sanguinolenta ou translúcida
Nódulos na axila

Diagnóstico

O diagnóstico das lesões de mama é feito com base em alterações na mamografia e ultrassonografia, que são os exames mais utilizados no rastreamento, e que quando realizados em conjunto, diagnosticam perto de 95% dos casos. Microcalcificações agrupadas são alterações radiológicas somente evidenciadas à mamografia, e que em boa parte dos casos são o primeiro e mais precoce sinal de um tumor de mama, frequentemente na fase pré-nódulo. Por causa disto a mamografia é o principal exame a ser realizado, e o único que estatisticamente mostrou ganho de sobrevida. A ultrassonografia associada complementa o exame, sendo mais eficiente na visualização de nódulos, diferenciação entre áreas sólidas e císticas, particularmente nas mamas densas. Estes exames não podem ser negligenciados, e devem ser realizados na periodicidade determinada pelo médico.

A idade ideal para se fazer a primeira mamografia é aos 40 anos, e a partir daí com periodicidade anual. Em casos específicos, este exame pode ser antecipado, ou ter sua periodicidade diminuída, sempre sob supervisão médica.

A ressonância nuclear magnética é mais utilizada para o estadiamento, que é a avaliação de áreas eventualmente não identificadas na mamografia/ ultrassonografia, naquelas pacientes com diagnóstico já definido de câncer de mama. Pode, no entanto, ser utilizada no rastreamento, em situações especiais a critério do médico, e em pacientes com mamas extremamente densas e hereditariedade importante.

Mamografia / Ultrassonografia
Ressonância nuclear magnética
Biópsia
Exames anuais a partir dos 40 anos

São estes exames que indicam a necessidade de uma biópsia, que é a retirada de fragmentos do tumor para estudo histopatológico, e que revela o diagnóstico definitivo do tipo, aspectos de sua biologia, agressividade, e em conjunto com outros dados, indicação de condutas terapêuticas.

Inovação em tratamento Radioterapia Intraoperatória (IOT) INTRABEAM

O tratamento para o câncer de mama no Hospital Alemão Oswaldo Cruz conta com um equipamento inovador, utilizado para radioterapia intraoperatória (IOT), o INTRABEAM®. O Hospital é o primeiro do Estado de São Paulo e segundo no país a utilizar a tecnologia.

O novo procedimento diminui os efeitos colaterais associados ao método convencional de radioterapia.

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Perguntas Frequentes

O câncer de mama é uma doença maligna que se desenvolve nas células do tecido mamário, geralmente na forma de um tumor.

Os fatores de risco incluem histórico familiar de câncer de mama, idade avançada, exposição a estrogênio, obesidade, consumo excessivo de álcool e mutações genéticas, como a BRCA1 e BRCA2.

O diagnóstico é feito através de exames de imagem, como mamografia, ultrassonografia e ressonância magnética, seguidos de biópsia para confirmar a presença do câncer.

O câncer de mama é classificado em estágios de 0 a IV, com base no tamanho do tumor, envolvimento dos linfonodos e presença de metástases.

O tratamento pode incluir cirurgia, radioterapia, quimioterapia, terapia hormonal e terapias direcionadas, dependendo do estágio e tipo do câncer.

A detecção precoce aumenta as chances de cura, tornando o tratamento mais eficaz e menos invasivo.

Os sintomas podem incluir um nódulo no seio, alterações na pele ou mamilo, dor mamária persistente e secreção mamilar anormal.

Não, embora seja mais comum em mulheres, homens também podem desenvolver câncer de mama, embora seja raro.

Alguns casos de câncer de mama têm um componente genético, especialmente quando há mutações nos genes BRCA1 e BRCA2. O histórico familiar pode aumentar o risco, mas a maioria dos casos não é hereditária.


ESPECIALISTAS EM Câncer de mama

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